Embora essa nova concepção de
família que ora vigora, imponha à escola a função social do aluno, excluindo – a família – da responsabilidade de
agregar os valores e virtudes ao filho, o universo escolar tornou-se a extensão
do lar. Os professores devotados na função de ensinar deparam-se com a tarefa
descomunal de exercer além suas atribuições profissionais, os cuidados na
educação social desses meninos e meninas. O resultado disso é uma sobrecarga que
interfere diretamente na qualidade de vida desses homens e mulheres da escola.
Na verdade, muito do que sou hoje
devo a educação que tive. Nasci em uma família de professoras. Minha mãe,
Cenira, é professora. E é além de linda, uma profissional de alta competência.
Toda turma que ela administra, atinge ou supera as metas do IDEB. E minhas tias, a
grande maioria também seguiu esse destino, ensinar e aprender. Minha Tia
Evanira – de saudosa memória – foi um crânio da língua portuguesa. Se viva
fosse e tivesse acesso as Redes Sociais, teria um infarto diário com o
assassinato coletivo da língua. E são tantas tias professoras: Tia Wilma
Cambão, Tia Auristela, Tia Nailê. Essas são as de sangue. Mas tive outras
professoras que não esqueço um só dia.
Orgulhosamente, aprendi através
da educação não apenas as normas linguísticas ou fórmulas, ou tabelas. Aprendi
a pensar. Aprendi a formatar opinião crítica. E, a essas mestras que tive, meu
carinho, respeito e admiração sempre.
Obrigado Tia Geovette, tão doce;
Obrigado Tia Mara Apolinário;
Obrigado Mundica Teixeira pela retidão
e pressão que exercestes.;
Obrigado minha adorada professora
Valéria da EPAA– Sempre fica um pouco de perfume, nas mãos que oferecem rosas –
Não esqueço;
Obrigado Claudete Galvão, pró tão
amada;
Obrigado Yolanda Almeida que eu apertava
de tanto abraço e beijo;
Obrigado Ana Lúcia Morais, brava
mais correta;
Professor Dinho Binga da Rocha,
tão querido;
Obrigado, Professora Maria Eugênia,
também da EPAA, tão cedo partiu, tão linda;
Minha amada Mabel Solange,
obrigado;
Obrigado Professora Zânia. Obrigado Louraci. Obrigado Dóia Diniz. Obrigado
Socorro Amariz, competente e carinhosa. Obrigado Carmém Lúcia da EPAA, saudades. Obrigado Professor Edson Binga, Gente fina. Obrigado Helena Marques. Obrigado
Adelaide Leite, tantas gargalhadas. Maria José Amorim, também um exemplo. Com certeza posso ter esquecido algum nome... Mas garanto, não esqueço de nenhum professor que me encontrou no caminho.
E obrigado a minha mãe, Cenira
Araújo, que me fez conviver dentro do ambiente escolar, afinal, o que eu mas
assisti na vida foi Mainha planejando aulas, talvez por isso, convivi com
tantos e tantos mestres, que ajudaram na construção do meu universo particular.
Foto colhida em http://analisacbarbosa.blogspot.com.br/