sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Feliz Novo Ano

Ufa. Finalmente chegamos ao último dia de 2010. E como vamos avaliar esse ano que termina? Quais aprendizados teremos dele? E  quais promessas foram cumpridas ou por vários motivos adiamos? Não vamos lembrar certamente... E isso é bom. A vida é dinâmica. A cada amanhecer temos 24 horas para viver. E assim, sucessivamente, passam os dias, as semanas, os meses, o ano. E 2010 termina sutil, tranqüilo e sereno. Pelo menos espero que seja assim até a meia-noite.

Para escrever essa reflexão de hoje, 31 de dezembro de 2010, madrugada desta sexta-feira, colhi vários autores. Mergulhei no universo mágico de Carlos Drummond, Cecília Meirelles, Chico Xavier, Clarice Lispector, Nelson Rodrigues, Guilherme Arantes, Caetano Veloso, Maciel Melo e Patativa do Assaré. Ouvi e li textos e composições só para reafirmar que o ser humano é a mais inteligente criatura de Deus, e, ao mesmo tempo, o mais insano dos animais. Então, aproveitando o clima primordial da época, vamos praticar a gentileza. O respeito. A solidariedade. E vamos fazer dessas ações, uma prática constante no próximo ano. É tempo de semear. Usemos as melhores sementes. A colheita é inexorável para cada um de nós.

“De tudo ficaram três coisas: A certeza de que estamos começando. A certeza de que é preciso continuar. A certeza de que podemos ser interrompidos antes de terminar... 

Façamos da interrupção um caminho novo. Da queda, um passo de dança. Do medo, uma escada. Do sonho, uma ponte. Da procura, um encontro”.


Carlos Drummond de Andrade

Desejo a cada um dos meus amigos, a cada um dos meus colegas, a cada um dos meus conhecidos e a cada um dos meus fãs (minha mãe e mais meia dúzia de mortais), que em 2011 estejamos juntos, unidos, fortes e decididos a buscar a felicidade. Esteja ela onde estiver. Que o trabalho, o amor, a saúde, a paz, a esperança e solidariedade sejam presentes diários. Que o respeito seja a mola mestre dos relacionamentos. Que DEUS una, reúna e auxilie as pessoas. Que a FÉ complemente e ocupe os lugares onde a solidão teima em se hospedar, e que esse novo ano que chega  algumas horas, seja repleto de coisas boas, esperadas,  sonhadas...

Feliz TUDO em 2011 para você.

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Feliz 2011.

Que os riscos, todos eles, compensem o atrevimento em busca de nossa felicidade. Feliz 2011 para todos os meus amigos. 

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

O Acaso.

Segunda-feira 27 de dezembro, o trânsito das 17 h como sempre caótico. Eu, voltando para casa curtindo o som pela sintonia do rádio do carro, parei na Folha FM e fiquei ouvindo o programa Momento Cultural, apresentado pela dupla Saulo Gomes & Linna Fernandes. O convidado da tarde foi o Cantador Santana. Para minha grata surpresa, ouvindo seus ‘causos’ e sua maneira genuína de ser pernambucano e bom sertanejo, fiquei matutando suas respostas acerca da vida, do futuro e da nossa realidade cultural. Se tudo que é humano é filosofia, eu também avistei uma espécie de sociologia nordestina. Em dado momento se questionou os anseios para o Novo Ano em poesia. Eis que o Cantador Santana, ao vivo, vaticinou em forma de música:

"Se avexe não, amanhã pode acontecer tudo inclusive nada.
Se avexe não, a lagarta rasteja até o dia em que cria asas.
Se avexe não, que a burrinha da felicidade nunca se atrasa.
Se avexe não, amanhã ela pára na porta da sua casa...
Se avexe não, toda caminhada começa no primeiro passo, a natureza não tem pressa
segue seu compasso, inexoravelmente chega lá.
Se avexe não, observe quem vai subindo a ladeira, seja princesa ou seja lavadeira, pra ir mais alto vai ter que suar".

E nesta agradável conversa ele fez uma citação de autoria desconhecida, que praticamente põe sob a luz da verdade algumas questões que tanto afligem a humanidade. No que tange os acontecimentos que nós por muitas vezes parafraseamos: Nada é por acaso. Segundo a observação de Santana - e minha desde aquele momento - "Acaso, disse alguém, foi o pseudônimo que Deus usou quando não quis assinar suas ações".  E essa frase tem um sentido bem mais amplo se analisada indivisível. Cada um de nós tem seu destino traçado. Por muitas vezes caímos e praguejameos por todo século, amém. Na verdade, e em verdade vos digo, nada é por acaso. Nada mesmo. Cada experiência de nossa vida tem causa e reação. E se nós arquivarmos em ensinamento cada um desses episódios, não pisaremos em falso pelo menos naquele erro, novamente.

Resumo da opereta: Viver cada dia por dia. Sem antecipar nada. Lembrar sempre dos 3 olhares: o Ontem para aprender; o Hoje para viver, e o Amanhã para sonhar. É vero!

E, por mais que faltem 02 dias para o Novo Ano, não custa e não paga para repetir: Feliz 2011.

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

A Cor do Novo Ano.

Veja como será o ano de 2011 para você segundo a numerologia e qual a cor a ser usada para atrair sorte ao longo do ano. Faça o cálculo a partir da fórmula: data de nascimento + mês de nascimento + 4 da (soma de 2011). Exemplo: Quem nasceu em 3 de janeiro. Fórmula: 3 + 1 + 4 = 8.
A numerologia utiliza números de 1 a 9, portanto se o resultado da fórmula for superior a 9, os dois algarismos devem ser somados, até que o resultado dê um número entre 1 e 9.

Exemplo: Quem nasceu em 20 de Maio - Fórmula: 20 + 5 + 4 = 29 = 2 + 9 = 11 = 1 + 1 = 2

Significado dos números:

Ano 1 – Plantando as sementes

Ano para dar início às coisas novas, e tudo o que você começar terá sucesso garantido. Mas faça uma boa avaliação dos fatos. Alcançara sucesso se for independente, criativo, seletivo e se usar sua intuição. Use o Vermelho: é a cor da vitalidade, estimulante da sensualidade, das paixões. Ativa a circulação e o metabolismo e é também a cor das pessoas autoconfiantes, firmes, cheias de auto-estima e coragem.

Ano 2 – As sementes estão lançando raízes

Ano para ter paciência, para fazer amizades, freqüentar clubes. Não leve tudo pelo lado pessoal, nem faça tempestades em copo de água. Use o Laranja: é cor da prosperidade, o estímulo às energias vitais do corpo. A cor ativa a digestão e a fertilidade, além de simbolizar a alegria de viver, a simpatia, a comunicação e o otimismo.

Ano 3 – Começam a aparecer os primeiros frutos.

Ano social, saudável, com boas chances para o romance. Aproveite a vida e se divirta. Viaje. Seja visto e ouvido. Mas evite gastar muito dinheiro para não ter dificuldades no ano que vem. Use o Amarelo é a cor símbolo da criatividade, pois estimula a capacidade mental. Também elimina as impurezas físicas e mentais. Por essas características é a cor do intelecto e do estudo.

Ano 4 – Trabalhe com afinco

Ano do trabalho, estruturação e limitações. Ano favorável para investir em imóveis, prosperar nos negócios e reformar a casa. Sucesso e felicidade virão com a autodisciplina. Não se descuide da saúde. Use o Verde é a cor da esperança, o verde estimula e equilibra as emoções. É um ativador do poder de cura e do crescimento. Representa também o amor altruísta, a jovialidade e a regeneração.

Ano 5 – Tempo de germinar

Confie nas circunstâncias. O ritmo é acelerado e haverá mudanças súbitas de situação. Dificuldade de concentração. Explore coisas novas. Magnetismo pessoal em alta. O sucesso depende da capacidade de adaptação. Use o Azul é a cor da harmonia e o estímulo da compreensão. O azul neutraliza as energias negativas e diminui a ansiedade. Simboliza a confiança e o equilíbrio.

Ano 6 – O florescimento

Ano para aceitar responsabilidades e estabelecer acordos. Honre os compromissos. Seja útil aos que estão à sua volta. No entanto, não se intrometa nos assuntos alheios e não dê conselhos não solicitados. Sua felicidade neste ano depende da sua dedicação à família e à comunidade. Use o Anil é a cor da sabedoria e que estimula as faculdades psíquicas. É um poderoso ativador da imaginação e intuição. É a representação da inspiração, concentração e discernimento.

Ano 7 – As plantas dão frutos

Ano para introspecção e atividades intelectuais. Resolva os conflitos emocionais. Afaste-se da superficialidade e da agitação. Evite a busca materialista, pois quanto menor a ambição, maior o ganho, e vice-versa. Não descuide da saúde. Não ligue para as decepções e evite mal-entendidos. Use o Violeta pois representa a espiritualidade, a expansão da consciência. Sua ação purifica a aura e elimina as impurezas astrais. É a cor da intuição, devoção e contemplação.

Ano 8 – A hora da colheita

Ano dinâmico; o dinheiro talvez venha de uma fonte inesperada, mas também há despesas a considerar. Os negócios deverão prosperar. Melhora de condição financeira. Neste ano, lute pelo que acha que merece. Bom senso, ambição, eficiência é que lhe trarão sucesso e felicidade. Use o Rosa é a cor que representa a emotividade, o amor e a fidelidade. Sua ação harmoniza a aura, equilibra o chakra cardíaco e elimina as impurezas do sangue.

Ano 9 – Tempo de regar a terra depois da colheita e de preparar um novo plantio.

Ano de purificação, situado entre o fim de um ciclo e o inicio de outro. Acabe com relacionamentos desgastados, prepare o terreno para o novo. Não é um bom ano para começar coisas novas, mais favorece o aprendizado, o ensino. Conclua seus projetos. O sucesso virá com a solidariedade, o desapego emocional e o abandono de tudo o que já começa a sair da sua vida. A cor é o Branco que representa a paz, a purificação, a calma e a virtude. É a união de todas as cores. Sua ação clareia os pensamentos e equilibra a mente.

De acordo com o Candomblé, o Orixá regente para o ano de 2011 é Oxum, , que fará com que o próximo ano seja dotado de intuição e doçura. É aconselhado que você use roupas com tonalidade de amarelo, caso você queira que seus aspectos financeiros sejam melhorados. Além das roupas amarelas, ainda podem abusar dos acessórios cor de cobre e dourado.

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

A última segunda-feira de 2010.

É notório que daqui a pouco estaremos em 2011. Até o dia 31/12, temos a chance de zerar tudo que foi proposto para esse ano. O que deu, deu. O que não aconteceu, deleta-se. Ou, se preferir, coloca no arquivo. Mas nada de fazer dele um peso morto. Só vai para o arquivo o que mereça ser lembrado. Aquilo que não nos serve, não nos fará falta. E se não faz falta, o lixo é o melhor destino. De preferência o lixo não descartável nem reaproveitável... Se é que você se entende ou me entende...

Se é para zerar, vamos ouvir Pitty. Sentir Pitty. Entender a mensagem cifrada na letra:



Baby


Tanto a aprender. Meu colo alimenta a você e a mim.
Deixa eu mimar você, adorar você... Agora, só agora
Por que um dia eu sei, vou ter que deixá-lo ir!

Sabe, serei seu lar se quiser, sem pressa, do jeito que tem que ser...
Que mais posso fazer? Só te olhar dormir...
Agora, só agora, correndo pelo campo antes de deixá-lo ir!

Muda a estação, necessario e são. Você a florecer, calmamente, lindamente...
Mesmo quando eu não mais estiver, lembre que me ouviu dizer o quanto me importei e o que eu senti.
Agora, só agora, talvez você perceba, que eu nunca vou deixá-lo ir!
- Que eu nunca vou deixá-lo ir!
- Eu não vou deixá-lo ir!

domingo, 26 de dezembro de 2010

Amigos do Bem.

Se não posso fazer tudo o que devo, devo, ao menos, fazer tudo que posso!

Ouvi de Alcione de Albanesi, da ONG Amigos do Bem, no Fantástico

sábado, 25 de dezembro de 2010

Exausto de Tanta Festa...

Juro. O Natal é bom pois reune, une, compartilha, celebra, congrega. Mais passar 24 horas com minhas sobrinhas é o mesmo que ficar no meio de uma orquestra onde os músicos tocam de tudo um pouco e ao mesmo tempo.

Estou mega exausto. Mais feliz. Brota um riso leve só de lembrar.

Ah, ressalto: Feliz Natal.

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Feliz Natal para todos nós.

Vou usar as palavras de Bentinho (O Papa Bento 16)...

Deus é tão bom que renuncia ao seu esplendor divino e desce ao estábulo para que o possamos encontrar e, assim, a sua bondade chegue também a nós, se nos comunique e continue a agir por nosso intermédio.
O Natal é isto: «Tu és meu Filho, Eu hoje Te gerei». Deus tornou-se um de nós, para que nós pudéssemos viver com Ele, tornarmo-nos semelhantes a Ele.

(Bento XVI, Homilia do Natal de 2005).


Um Feliz Natal e um Venturoso Novo Ano.

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

As Calçadas do Cais de Santa Rita

Meu ponto vista é radical: Nada de esmola. Nada de doação a quem fica na rua para comover os incautos. Procurar os serviços constituídos e descobrir como ajudar as pessoas mais carentes é a melhor saída. Se todo mundo achar que pode ajudar incentivando através de doações a estas famílias, vai estimular a mendicância, a propagação da miséria e o comodismo. Quer testar? Fotografe quem se encontra hoje neste local e aguarde até a Semana Santa. Eles estarão lá, com as mesmas vestes puídas. Com o mesmo discurso. Com a mesma miséria tatuada no olhar. Para ajudar nosso próximo não é preciso esperar o Natal ou datas cristãs. Se nos esforçarmos um pouquinho e ajudar nosso semelhante mais carente no cotidiano, veremos os Natais e outras datas com a palavra solidariedade já termo corrente em cada lar, seja ele mais modesto, mais miserável ou até os mais nababescos. Fica a Dica!

Não se estimula a miséria. Tratemos de combater a pobreza de forma social e educacional, jamais tratar o ser humano mais carente como animal indefeso.
















Foto do blog: acertodecontas.blog.br

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

O tema de hoje é Negro Amor.

Uma versão histórica interpretada por Gal Costa. Vale a pena ouvir, ver, relaxar. É a música para essa penúltima quarta-feira de 2010.



Vá, se mande, junte tudo que você puder levar. Ande, tudo que parece seu é bom que agarre já. Seu filho feio e louco ficou só. Chorando feito fogo à luz do sol...
Os alquimistas já estão no corredor! E não tem mais nada negro amor.

A estrada é pra você e o jogo é a indecência. Jjunte tudo que você conseguiu por coincidência. E o pintor de rua que anda só, desenha maluquice em seu lençol.
Sob seus pés o céu também rachou, e não tem mais nada negro amor.

Seus marinheiros mareados abandonam o mar. Seus guerreiros desarmados não vão mais lutar. Seu namorado já vai dando o fora, levando os cobertores? E agora?
Até o tapete sem você voou, e não tem mais nada negro amor... E não tem mais nada...

As pedras do caminho deixe para trás, esqueça os mortos que não levantam mais.
O vagabundo esmola pela rua, vestindo a mesma roupa que foi sua...
Risque outro fósforo, outra vida, outra luz, outra cor. E não tem mais nada negro amor... E não tem mais nada negro amor... E não tem mais nada negro amor.

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Feliz 2011

E terminaremos em poucos dias o ano de 2010. Na maioria das pessoas já enxergamos aquele clima de fim de festa. Sinais de cansaço e até esgotamento, seja físico, mental ou emocional. O mais interessante é que na verdade, todos sabemos que os dias se sucedem exatamente iguais, mas a sensação íntima é de renovação... Seremos as mesmas pessoas. Os verdadeiros amigos continuarão conosco, e, salvo um cataclismo qualquer, teremos os mesmos parceiros, o mesmo emprego, as mesmas virtudes e defeitos. A mesma família que é única e é nossa e só nossa. E por mais que esqueçamos algumas semeaduras, colheremos aquilo que plantamos durante nossa vida.

A única coisa que interessa neste ano que finda e o nosso ‘eu’ interior - aquele que só nós conhecemos - é que depois da meia-noite do dia 31 de dezembro, teremos um novo ano para desvendar. Novas conquistas ou reconquistas. Descobertas, recomeços, caminhadas ou simplesmente a abertura das cortinas que por hora desvendam nossa provável nova história.

Por isso, e só por isso, em 2011 aproveitemos o clima de nova roupagem e vamos renovar a nossa FÉ em DEUS. Renovar a nossa fé no ser humano. Renovar a fé na vida. Não viemos ao mundo a passeio, portanto, que tal promover do novo ano mudanças necessárias para progredirmos? Vamos fazer deste ano a época ideal para perdoarmos um erro, um ano para sermos perdoados dos nossos erros...
365 dias para fazermos as nossas escolhas. E desejo a cada um de nós que façamos as melhores escolhas. Que o sorriso seja franco, que a melodia seja doce em nossos ouvidos, que os beijos sejam os mais esperados. Que os abraços sejam apertados e calorosos. Que falemos com Deus todos os dias. Que amemos mais e mais. Que recorramos aos anjos se preciso for. E que se deixamos algo para trás, voltemos correndo para buscá-lo. E se não acharmos onde deixamos, que busquemos um meio de ter de volta aquilo que é nosso.
E ainda, que neste meio tempo possamos agradecer nossas escolhas, pois certas ou não, elas são nossas e de mais ninguém, mesmo que julguem ou questionem cada uma delas.

Diante do exposto, desejo o melhor para cada um de nós. Para meus amigos – e eu sei quem são – para meus inimigos, caso os tenha – e esses sabem melhor que eu quem são – e para meus amores. Todos os amores que tenho na vida. Os que sabem que eu amo. Os que imaginam que amo, e até aqueles que nem desconfiam, pois:
‘por tanto amor, por tanta emoção, a vida me fez assim. Doce ou atroz, manso ou feroz, eu caçador de mim. Preso a canções e entregue a paixões que nunca tiveram, NEM TERÃO FIM...’

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Balanço do FDS.

Imagine o que é ficar no circuito casa-rua-casa. Desde sexta que essa é minha oração. Não fui para nenhuma balada excepcional, embora não faltasse opção nem convites. Fui fazer a tal 'hora do desapego' e gastei bons minutos nesta etapa. Mas deu uma liberação de energia, sobretudo em meu quarto, e o que é melhor: até espaço no armário eu consegui.

Desde a noite da sexta-feira que Geni me atiça. Mas não cedi a todos seus caprichos. Fui até leniente com as exigências dela. E, embora o FDS ter sido apático, finalmente cheguei no trabalho com vontade de zerar tudo e começar 2011 com promessas tentadoras.

2010 finda em poucos dias. Tudo que foquei, alcancei. Salvo algumas armadilhas do destino, saio ileso e sem marcas comprometedoras, pelo menos as vísiveis.

domingo, 19 de dezembro de 2010

Das Cenas da Vida Real.

Sou graduado em comunicação social, logo, tenho uma tendência para redigir de forma jornalística. Todavia, opino muito nos textos que faço ou que simplesmente repasso. Isso é uma forma de crítica literal, eu sei.

Mas, existem cenas da vida real que só são vistas na 7ª arte, eu ainda me assusto com certos episódios. Como pode alguém atentar contra a própria vida? Como pode casar na tarde da sexta e matar a esposa na madrugada do domingo em plena festa de casamento? E, além disso, finalizar de forma torpe a vida de terceiros.

Não julgo. Não me cabe isso. Só clamo aos céus que intercedam na evolução espiritual das três vítimas. É o que posso fazer. E rezar. Rezar por eles e pelos meus para que uma tragédia dessa não ocorra nas minhas cercanias.

sábado, 18 de dezembro de 2010

Fora de ordem

Sábado 18 de dezembro. Falta menos de uma semana para o Natal... Hoje, precisamente hoje, depois de chegar em casa quase 4 horas da madrugada, minha adorável matriarca resolve fazer a faxina do ano e decoração de natal... Eu queria dormir. Não pude. As 8 de pé. E o barulho de toda equipe de manutenção circulando entre os extensos corredores da maison (3 metros)...

Tentei até ajudar colocando os 'pisca-piscas' azuis, vermelhos, verdes e xanon...mas as luzes natalinas por mim colocadas ficaram um desastre. Confesso deliberadamente: Minha porção decoradora ficou na placenta. Não tenho vocação para decoração, arrumação, fashion week, ou coisas do tipo. Ah! Bruta flor, bruta flor...

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Vamos Conversar?

CONVERSAR

A palavra é um fio de sons carregado por nossos sentimentos; em razão disso, aquilo que sentimos é o remoinho vibratório que nos conduzirá a palavra ao lugar certo que nos propomos atingir. Quando falamos, cada qual de nós apresenta o próprio retrato espiritual passado a limpo.

Conversando, dialogamos; Dialogando, aprendemos.
Quem condena atira uma pedra que voltará sempre o ponto de origem.

As artes são canais de expressão derivados do verbo;
A escultura é a palavra coagulada;
A pintura é a palavra colorida;
A dança é a palavra em movimento;
A música é a palavra em harmonia, mas a palavra, em si, é a própria vida.

Quando haja de reclamar isso ou aquilo, espere que as emoções se mostrem pacificadas; um grito de cólera, muitas vezes, tem a força de um punhal. Sempre que possa e quanto possa abstenha-se de comentar o mal; a palavra cria a imagem e a imagem atrai a influência que lhe diz respeito.

Você falou, começou a fazer. Não fale na treva para que a treva não comece a caminhar por sua conta. Abençoadas serão as suas palavras sempre que você fale situando-se na posição dos ausentes ou no lugar dos que lhe ouvem a voz.

ANDRÉ LUIZ

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Repetição do relógio.

Se eu pudesse escolher as dores, escolheria as da infância. Daquelas que bastava ver a mãe, que imediatamente sarava.

Se pudesse adiar decisões, não adiaria. Se pudesse ou coubesse apenas a mim decidir o cálice das minhas escolhas, certamente passaria por tudo de novo...
E poderia até me transformar em fragmentos após os erros - todos os erros - mas ninguém enxergará meus pedaços no caminho.

Me reconstruo a cada dia, passando por ventos brandos ou enfrentando as mais terríveis procelas... E a cada amanhecer vejo no espelho apenas marcas do que vivi.
E, embora procure as cicatrizes das perdas, elas teimam em desaparecer nos primeiros raios da aurora.

E assim amanhece e anoitece, cotidianamente, no implacável e rígido relógio de meus dias.

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Letras Únicas. Interpretações Impecáveis.

Se cada um de nós pudesse expressar o mais secreto desejo através de músicas... Ah, quanta diferença faria. Utilizar poesias, versos, trovas. Como funcionaria bem se as nossas palavras ou idéias pudessem provar aquilo que tanto queremos e que tanto esperamos...
No século XVIII, isso era mais que comum. As poesias, poemas ou simples sonetos ruborizavam as possíveis escolhidas logo na primeira linha, fazendo que devaneios permeassem as mais belas histórias de amor e paixão.

O tempo passou, a modernidade tomou conta e acabou mecanizando a conquista, a paquera, o encontro... Eu, sem sombra de dúvidas, vou ensinar aos meus filhos ou filhas a fazer valer o feeling que a língua portuguesa exerce, e passar para eles a mágica da nossa lingüística, e quem sabe assim, aprendam que as conquistas originalmente lapidadas são bem mais saborosas.
Hay Que Endurecer, Pero Sin Perder La Ternura Jamás! (Endurecer sim, perder a ternura, jamais). Fica a Dica!



Fogueira - Angela Rô Rô


Por que queimar minha fogueira, e destruir a companheira, por que sangrar o meu amor assim?
Não penses ter a vida inteira, para esconder teu coração, mas breve que o tempo passa, vem num galope o meu perdão...

Porque temer a minha fêmea, se a possuis como ninguém?
A cada bem do mal do amor em mim... Não penses ter a vida inteira para roubar meu coração, cada vez é a primeira, do teu também serás ladrão.

Deixa eu cantar, aquela velha história, o amor.
Deixa penar, a liberdade está (também) na dor...

Eu vivo a vida a vida inteira, a descobrir o que é o amor. Leve pulsar do sol a me queimar... Não penso ter a vida inteira, para guiar meu coração. Eu sei que a vida é passageira e o amor que eu tenho não. Quero ofertar a minha outra face à dor...
Mas deixa eu sonhar com a tua outra face, amor...

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

É para você, que sempre me surpreende.



Carmo - Zeca Baleiro


Pelas planícies escuras, entre o asfalto e o aço
Meu braço enlaça o teu braço e a noite joga o seu manto sobre nós
Gritamos mas ninguém ouve a nossa voz

Os pés desertos de espinhos, as mãos tateiam as trevas, a chuva rega a solidão
O coração sangra e pulsa, e nada mais importa, mesmo a vida tanto faz de conta
Que além da estrada torta, uma rosa murcha e morta... Reviverá

Faz de conta que a mentira que se conta não é sonho nem verdade, mas será
Queda-te me quedo. Queda-te me quedo. Queda-te em los brazos del viento...

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

É preciso.

Tenho vivenciado momentos incríveis no meu caminhar. Faço descobertas diuturnas de fatos que até então passavam despercebidos, e por muitas vezes, levavam consigo um leque de possibilidades. Hoje, tenho adotado a cautela como via de regra, ponderando, analisando, e embora cético, fazendo escolhas baseadas no meu desejo.

Peço aos céus que me dêem muito mais sabedoria do que ganhos;
Mais tolerância que rompantes;
Mais convicção que dúvidas;
Mais equilíbrio que utopias,
e, acima de tudo: discernimento para saber o que é bom ou ruim, e dessa forma, peremptoriamente, eu não faça juízo de valor sobre atos, insanidades, reações e ações, e por conseqüência, eu saia de cada situação, melhor que entrei.

domingo, 12 de dezembro de 2010

Barulhinho Bom - Amplidão - By Elba.



Deixa eu te guardar, a casa é sua. Faz em mim teu lar, me reconstrua...
Queira me habitar onde eu me escondo, faz deste lugar só seu no mundo.

Eu quero ser onde você sossega a alma, e chora e ri, e encontra a calma pra sonhar, sem dormir... Vem acender as luzes que iluminam o meu coração, vem ter comigo sua parte da amplidão, de minha parte, eu estou aqui...

sábado, 11 de dezembro de 2010

Há Canções e Há Momentos.

Milton Nascimento cantou isso:

"Há canções e há momentos, e eu não sei como explicar, em que a voz é um instrumento que eu não posso controlar. Ela vai ao infinito, ela amarra todos nós, e é um só sentimento, na platéia e na voz... Há canções e há momentos, em que a voz vem da raiz, eu não sei se quando triste ou se quando sou feliz. Eu só sei que há momentos, que se casa com canção, de fazer tal casamento, vive a minha profissão".

Essa sentença por ele composta é a definição perfeita da função primordial que a música exerce sobre nossas vidas - Cito 'nossas' no sentido amplo - pois, para se entender a melodia e letra é preciso ter discernimento social, senso crítico e alguma noção de civilidade humana.
Não elaborarei teses midiáticas acerca de músicas comerciais ou de banalização de massas (Vou não, quero não, minha mulher não deixa não...), mas falo na poesia, no verso e prosa que as nossas melhores letras carregam em sua melodia. Ao adentrar-mos nessas letras veremos nuances psíquicos que imediatamente nos levam a determinada situação já vivida, ou, quiçá, nos faz enxergar um Déjà vu como frisou Boirac (1851-1917). [ "A expressão francesa, significa “já visto”, é usada para indicar um fenômeno que acontece no cérebro da maior parte da população mundial. O termo foi aplicado pela primeira vez por Emile Boirac, um estudioso interessado em fenômenos psicológicos. Déjà vu é quando nós vemos ou sentimos algo pela primeira vez e temos a sensação de já ter visto ou experimentado aquela sensação anteriormente].
Portanto, o ideal será estimular a juventude de hoje a curtir nossas músicas de um jeito mais didático, de promoção do conhecimento. Integrar debates em sala sobre a língua portuguesa e o regionalismo linguístico. Estimular ainda através das redes sociais o prazer em difundir a cultura musical do nosso celeiro amplamente, sem limitações. E de tal modo, não permitir que 'obras cantadas' de péssimo gosto ou de gosto duvidoso sejam voz corrente na cultura popular.
É por ai.

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Barulhinho Bom, Martinállia.




Chega - Mart'nália
Composição: Mart'nália & Mombaça

Não, não te quero mais, agora eu que decido aonde eu vou
Não, não, não suporto mais, prefiro andar sozinha como sou...

Andar de madrugada, feito traça, feito barata, feito cupim
Dizer prá mim que eu gosto mais de mim, que eu sou assim
E não tem jeito...

Vai sair da minha vida, você vai ter que mudar, da minha casa, de atitude
Chega!
Ainda mais agora que eu vou viajar, prá me livrar de você, não quero mais ser seu amigo
Nem inimigo, nada!...

Andar de madrugada, feito traça, feito barata, feito cupim
Dizer prá mim que eu gosto mais de mim, que eu sou assim
E não tem jeito...

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Retalhos - Minimum Credula Postero.

De verdade? escrevi alguns e-mails e também digitei algumas mensagens. E são fortes. E são claras. E são realmente a minha verdade. E em cada linha segue um fato. E contra fatos não existem argumentos. Não escrevi nada por cobrança. E se cobrei, foi a mim quem competiu o pagamento da fatura.

Não se desculpe. Não me desculpe e, por favor, também não me culpe. E de preferência não cuspa. Use sua saliva de forma mais eficiente. Mas não negue o que já é transitado e julgado. Repetir a mesma tática mudando o nome dos personagens não mudará nada. E este enredo é de novela mexicana, exibida por capricho apenas no SBT.

E se fiz as tais mensagens e não lestes? Paciência. Nem lerás. Não as enviei. Se são minhas mensagens ou minhas verdades, cabe apenas a mim, decidir se as ofereço ou não.

'Carpe diem quam minimum credula postero'.

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Ora iê iê Oxum. Salve Nossa Senhora!


Hoje comemora-se o dia de Nossa Senhora da Conceição. Também chamada por muitos brasileiros de Oxum, Rainha das Águas Doces. Em Recife, Padroeira de teu povo, e na Bahia, mãe de tantos terreiros que reverenciam teu nome e exemplo maternal.
Não importa como é chamada. Bonito é ver e sentir a fé em movimento. É emocionante. São traços únicos do nosso Brasil: a Fé, a Devoção, a Espiritualidade e a Dualidade.
Que Nossa Senhora da Conceição abençoe cada ser humano do mundo, crente ou descrente, não importa. Que a felicidade seja para todos como o ar que respiramos. Que a tolerância e a caridade sejam marcas indeléveis de teu povo, oh Senhora Imaculada da Conceição.
Valeu Ceça!!!
Nota Interessante: Fui alertado por um amigo (Kleber) sobre o sincretismo acerca de Oxum- N S da Conceição: Segue as seguintes informações:

"OXUM, A DEUSA DOS RIOS - O Sincretismo religioso muitas vezes nos causa supresa: você já viu como realmente são parecidas? Até no se vestir! Os adeptos deste orixá no dia 8 de dezembro, prepara as suas oferendas e leva em agradecimento as margens de um rio encachoeirado. É lindo! Todos vestindo azul. Nas religiões afro-brasileiras é sincretizada com diversas Nossas Senhoras. Na Bahia, ela é tida como Nossa Senhora das Candeias ou Nossa Senhora da Conceição. No Sul do Brasil, também é muitas vezes sincretizada com Nossa Senhora da Conceição, enquanto no Centro-Oeste e Sudeste é associada ora à denominação de Nossa Senhora, ora com Nossa Senhora da Conceição Aparecida.
Existe uma dúvida com relação em vincular através do sincretismo Nossa Senhora da Conceição a Yemanjá, todavia, o dia de Yemanjá é comemorado em 02 de fevereiro, e Yemanjá é Nossa Senhora, entendeu? Nem eu, só que são mistérios da raça e da fé do Brasil.

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

As Classes Sociais e Suas Compras de Fim de Ano.

Estava observando os contrastes sociais daqui da capital pernambucana. Fui ao Shopping Center Recife, e notei a classe média comprando desvairadamente. Que absurdo. Roupas, perfumes, sapatos, ufa. Tanta coisa que nem cabe citar.
Todavia, também fui a centro do Recife (vuco-vuco) para tentar descobrir onde vendia aqueles baús de vime. Achei em um vendedor próximo a rua de Santa Cecília. E também observei as classes E, D, C desvairadas comprando de tudo. E é realmente impressionante como eles compram. E compram a vista, cash, não tem fiado. Não fica uma blusinha de Toritama na vitrine que eles levam. E levam flores, arranjos de natal, importados made in Ásia. Panelas, pratos, copos... Eletrônicos então, nem se fala. Os olhinhos puxados faturam horrores com a febre consumista - Se bem que é tanto oriental naquelas lojas que não faço ideia de onde eles são - Os plebeus vão às compras com gosto de gás. E comida, nossa... aquele perfume de cachorro quente, espetinho de miau, coxinhas, risoles... é impressionante como o povo come. Depois ninguém aceita a obsedidade plena que assola - também - as classes menos favorecidas (R$).
Então, o que fiz após minuciosa observação dos distintos grupos sociais? Comprei. Comprei mesmo. E quer saber, tô comprando. No cartão, mas tô comprando. E a fatura? Ah... Só vence no ano que vem. E o cartão que se vire.

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Tá no Youtube

Pela carga dramática, tenho quase certeza que não precisaria dublar. Show. Só queria saber 'adonde mora' esse gênio. O momento do cigarro é NelsonRodriguiano.


domingo, 5 de dezembro de 2010

Crescer na Adversidade

Tem um ditado popular que cita: “mar calmo não forma um bom marinheiro”. Lembrei dele dia desses. As adversidades são a graduação que conferem a cada um de nós o progresso ou o sucesso. De que adianta a calmaria plena e absoluta se não ganharmos nada de evolutivo em nossa vida?
Toda e qualquer situação que porventura surja em nosso caminhar, tem de servir de impulso. Seja no trabalho, nos sonhos, nos relacionamentos, no amor, enfim, é tirar o 'bom' daquele fato e seguir adiante.

Ir em busca de nossos sonhos é o passo certo. Caso existam no meio do caminho obstáculos, enfrente-os. Corra atrás de desafios, procure melhores rumos, vença águas revoltas e siga fortalecido. Conhecer o medo e sair da zona de conforto, nos forçará a buscar novos caminhos e por conseguinte, novas ações que nos farão crescer diuturnamente.
A persistência faz ruir toda e qualquer muralha. Foquemos a nossa energia em contornar e todo o resto vos será acrescentado. Fica a dica!

* Foto pertencente ao Instituto René Guénon de Estudos Tradicionais

sábado, 4 de dezembro de 2010

Palavras ao vento.

As palavras que resolvemos externar são, invariavelmente, um espécie de purgante para uma ou outra situação. Muitas vezes o mais importante não é dito. Dai a necessidade de valorizar muito aquilo que você pensa, que pelo peso da verdade, acabará omitindo alguma palavra ou frase que mudaria o curso da história.
Quando o silêncio ou a cautela (desculpas esfarrapadas para a leniência) permitem que a covardia tome a frente da língua, a conclusão ou finalização de fatos ainda latentes, ficará incompleta.

E a incerteza da decisão é conseqüência do que acabo de dizer. Como acaba sendo a dúvida, conseqüência inevitável de você. Se há poder nas palavras ditas, existem muito mais mistérios em uma palavra, frase ou contestação não dita... O silêncio é a lâmina aguda do mais mortal punhal.

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Sem Mandamentos. Essa era a citação de hoje.



Sem Mandamentos
Composição: Oswaldo Montenegro


Hoje eu quero a rua cheia de sorrisos francos, de rostos serenos, de palavras soltas
Eu quero a rua toda parecendo louca, com gente gritando e se abraçando ao sol...
Hoje eu quero ver a bola da criança livre, quero ver os sonhos todos nas janelas
Quero ver vocês andando por aí...

Hoje eu vou pedir desculpas pelo que eu não disse, eu até desculpo o que você falou
Eu quero ver meu coração no seu sorriso, e no olho da tarde a primeira luz.
Hoje eu quero que os boêmios gritem bem mais alto, eu quero um carnaval no engarrafamento, e que dez mil estrelas vão riscando o céu, buscando a sua casa no amanhecer..

Hoje eu vou fazer barulho pela madrugada, rasgar a noite escura como um lampião
Eu vou fazer seresta na sua calçada, eu vou fazer misérias no seu coração...

Hoje eu quero que os poetas dancem pela rua, pra escrever a música sem pretensão
Eu quero que as buzinas toquem flauta-doce, e que triunfe a força da imaginação.

Joanna em Metade de nós

Hoje eu não vou escrever - pelo menos por hora - exatamente por falta de tempo. Então ouvir um som de algumas décadas passadas faz bem!


quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

MPB e a Música Popular Brasileira.

M P B

Existe uma falsa definição sobre o significado desta sigla, MPB. Ao pé da letra, Música Popular Brasileira. Na verdade, a Música Popular Brasileira (MPB) é um gênero musical nacional, difundido principalmente pelas classes médias urbanas do Brasil. Surgiu a partir de 1966, com a segunda geração da Bossa Nova. Todavia, a alcunha 'popular' quer dizer do povo; comum a todos; democrático. Usada por grande parcela da população. Então, se é popular, Banda Calypso é MPB? Banda Lapada é MPB? Leandro, Zezé de Camargo, Jorge e Mateus, todos eles podem se enquadrados como ícones da MPB? Claro que não. É preciso lembrar que a música brasileira é tão miscigenada quanto seu povo. Sofremos influência direta dos povos colonizadores e ainda dos nativos das terras recém conquistadas, lá pelos idos de 1.500 DC. Gerou-se uma falsa corrente como se artistas populares que não se enquadrassem na linha MPB classe média, fossem rotulados de bregas. Ora, se adentrarmos lá pelas bandas do centro oeste ou norte do país, veremos que as divas ou os ícones da MPB não têm vez. A majestade é da Banda Calypso, o forró universitário e os sertanejos. Entretanto, para dizimar o preconceito, lembremos que não existe mais – pelo menos em grandes centros – essa alcunha. Hoje são intitulados Românticos Populares, cantores que sacodem a massa social deste país.

Então, nem alhos nem bugalhos. MPB é uma coisa. Música popular é outra. E assim, nosso celeiro musical surpreende o mundo pela grandiosidade, diversidade e usina permanente de criação.

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Irritação - Ação de irritar.

Juro, o que eu mais queria é que a reação fosse normal, humana, intrínseca como ocasiões deste tipo devem ser... as estradas se encontram, bifurcam, separam-se e no final levam cada um de nós ao mesmo destino, que é o amanhã.

E por que utilizar artifícios torpes completamente desnecessários, estimular a raiva, o descrédito, a deslavada e ácida ironia. O que devia restar era o desproposital zelo, o respeito e até o querer bem. E é exatamente o contrário que estou sentindo. É exatamente isso que me fere mais e mais. Pensar que os exemplos e as demonstrações serviríam para diferenciar o quilate moral do qual me orgulho, percebo, em contrapartida, o estímulo medíocre para me nivelar pelo rodapé.
Realmente, os fins justificam os meios. E deveria ser exatamente o contrário.

Intempestivas? Não, são decisões.

2011 chegando acelerado. E a planilha de expectativas ainda no porta-luvas do carro. O que posso planejar? O que devo desejar? O que vou oferecer à vida para receber merecidamente em troca?

São dúvidas que começam a me perseguir no 1º dia do último mês. Mas lá no fundo, bem guardado, tem um objetivo prático que vai acontecer. É a única certeza que me proponho.

Quanto ao merecimento, procuro ser um ser humano bom, do bem, que se esforça em caminhar retamente, desviando dos empecilhos, enfrentando os obstáculos e conseguindo viver sem sobressaltos. Peco pelo excesso, não pela omissão!

Tornei-me expert em doação e me orgulho de deixar sempre algo bom a aqueles que me cercam. Certas ocasiões podem até me corromper, mais não maculam jamais minha essência.

Aos poucos vou erguendo meu espaço. Aprendi a ser expectador de minhas ações – meticulosamente – e ja saquei, sorrateiramente, que a perseverança é meu Ás na manga.

Sou o que me convém ser...

Sou o que me convém ser...