terça-feira, 31 de julho de 2007

segunda-feira, 30 de julho de 2007

A Casa da Rua - VII Capítulo

Capítulo inédito do dia 20/07 que não foi publicado em razão do Pan Rio 2007. Atendendo aos apelos de nossos 19 leitores, a cúpula do blog publica e informa que ainda essa semana será postado o capítulo do dia 27/07.


O fato hoje narrado neste capítulo, conta às peripécias de um Cancão sobrinho do velho Maneca, que para que eu não seja processado, chamarei de Arara. Certa feita, ele – o Cancão Arara – em companhia de um dos filhos, e de seu primo Edinaldo Royal Label, também acompanhado de seu filho, que neste caso chamarei de Belizário Cavalcanti, resolveram viajar para visitar um tio de ambos que em função de ser gerente do Banco do Brasil (naquela época era status), estava lotado em Cachoeiro de São Felix.
Após percorrer o sertão e agreste nordestino em 600 km de estrada entre Petrolina e a Bahia, chegamos a “Meca" da Macumba Brasileira – Cachoeiro de São Felix. Abraços, Alegria. Emoção. O reencontro do velho caçula tio com seus sobrinhos fora de fato muito pitoresco. Esse tio Gerente era chegado e muito em águas que passarinhos não bebem. Saiu do Banco antes do expediente encerrar, pois iria mostrar os atrativos turísticos daquela simpática cercania baiana. É óbvio que o atrativo resumiu-se a uma aconchegante mesa de um restaurante às margens do Rio Paraguaçu, pois o trio não queria ponto turístico algum, e sim, entornar o precioso líquido. Os dois filhos adolescentes, secos por carros, ganharam as chaves de um GM Comodoro zerinho para passear entre as ruas históricas. Por si só, já valeu a viagem para os dois barbeiros mirins, tendo em vista que ambos eram crianças que amavam dirigir. As horas passam. Os dois meninos voltam ao bar e buscam seus familiares mais velhos, que por sinal não queriam sair de lá. Depois de muita luta, o quinteto volta pra casa entre tombos e tropeços. Caem em sono profundo nas diversas dependências da casa, um sobrado secular de longos vãos no estilo barroco. Amanhece o novo dia, e os meninos acordam com um barulho do Cancão Arara a procurar algo que havia perdido na noite anterior, bem como de edinaldo Royal Label chamando desesperadamente por Hugo. O tio Adais já havia seguido para abrir a agência. Eis o diálogo:
- Pai, o que procuras? Perguntou o ararinha filho.
- Um negócio ai. Respondeu o Arara Pai.
- Mas Pai - retruca o filho, são 4 e 30 da madrugada, deixe-me dormir.
- O pai fala: Filho, eu acho que perdi a chapa (perereca, peça, dentadura) e se não encontrar não sairei de casa.
Em seguida, todos saem a caça desse bendita dentadura e em canto algum encontramos. Fomos inclusive ao bar e vasculhamos tudo, das mesas ao banheiro e nem sinal da mordedura cancania. Todavia, ao voltarmos à casa de Tio Adais, a empregada já aguardava com lauto desjejum repleto de iguarias baianas.
Enquanto todos tomavam café, a empregada foi arrumar o quintal da casa, inclusive e dar banho no cachorro - um poodle inglês - que lá residia. Entretanto, o cãozinho não queria sair da casinha sob hipótese alguma, e a empregada nos chama para levantarmos a casinha de madeira onde o canino se escondera. Para nossa surpresa, o que prendia o cão naquele ambiente era algo assustador: Lá estava ela, sorrindo. Já ostentava a falta de um molar, mas gargalhava solenemente para todos: A Dentadura.
Usaram vassoura pro cachorro soltar a bendita. Ofereceram ração. Utilizaram psicologia canina e nada dele soltar a bicha. Então, de posse de um balde d'água, o cachorro saltou longe (tipo cascão) e a dentadura voltou à posse de seu legítimo dono cancão.

domingo, 29 de julho de 2007

Que venha 2014


Se tudo der certo, o Brasil vai sediar a Copa do Mundo de 2014. O Pan Rio 2007 deu provas que temos capacidade gerencial sim, já que o evento que se encerra amanhã dia 29, teve falhas mínimas, revelando que respeitadas as proporções e seus devidos reparos, teremos uma Copa do Mundo inesquecível. A sorte está lançada. Avante Brasil.

sexta-feira, 27 de julho de 2007

Os verdadeiros culpados são os passageiros da TAM

Parentes e amigos das vítimas da tragédia choram num protesto em Congonhas


Os passageiros do vôo 3054 cometeram vários crimes que justificam sua responsabilização sumária. O primeiro foi o de existir. Não satisfeitos, existiram em número expressivo: 187. Num flagrante desafio à ordem, compraram bilhetes sem perguntar se os reversos do avião estavam em ordem. Pior: aterrissaram em Congonhas, sob chuva, numa pista sem ranhuras. Finalmente, abandonando qualquer tipo de escrúpulo, tornaram-se vítimas. Um acinte.

Tenta-se agora, veja você, acomodar nos ombros do governo e da TAM a culpa pelos crimes dos passageiros. Coisa inaceitável. O Estado e a empresa têm do seu lado a lei. Estão protegidos pela “Lei de Murphy”. Todo mundo já ouviu falar da “Lei de Murphy”. Mas pouca gente conhece sua origem. Foi descrita nas páginas de ''A Vingança da Tecnologia'', livro do norte-americano Edward Tenner (Editora Campus). Informa o seguinte:

O capitão Edward Murphy, da Força Aérea dos EUA, acompanhava, com vivo interesse, os experimentos de seu chefe, o major John Paul Stapp. Cobaia de testes de resistência a grandes acelerações, Stapp desafiava a velocidade num trenó-foguete. Em 1949, bateu o recorde de aceleração. Mas não pôde comemorar o feito. Os acelerômetros do veículo não funcionaram.

Engenheiro, Murphy foi investigar o que dera errado. Descobriu que um técnico ligara os circuitos dos aparelhos ao contrário. E concluiu: ''Se há mais de uma forma de fazer um trabalho e uma dessas formas redundará em desastre, então alguém fará o trabalho desta forma''. Depois, em entrevista, o major Stapp referiu-se à frase do ajudante como ''Lei de Murphy''. Resumiu-a assim: ''Se alguma coisa pode dar errado, dará''. A ''Lei de Murphy'' foi injetada no folclore da tecnologia. Hoje, aplica-se a todas as situações. Inclusive ao infortúnio aéreo do Brasil.

Apresentado ao aerocaos dez meses atrás, o governo tinha duas formas de gerir a encrenca. A mais banal seria assumir a tarefa de governar, adotando providências. Preferiu a tortuosa alternativa de empurrar os problemas com a barriga. Em Congonhas, entregou tardiamente uma pista inacabada, sem ranhuras. Diz-se agora que o grooving, nome técnico das fendas que facilitam a drenagem da pista, não é essencial. Simultaneamente, informa-se que serão apressadas as obras de abertura das frinchas no asfalto. É Murphy levado às últimas conseqüências.

Três dias antes da tragédia, a TAM detectara um defeito no reverso da turbina direita de seu Airbus. De novo, havia dois caminhos. O banal: recolher o avião ao hangar e reparar a avaria. O tortuoso: barrigar o conserto, mantendo o avião nos ares. Optou-se pela barriga. Informa-se agora que o reverso não é lá tão relevante na operação de frenagem. Fica-se sem entender porque o fabricante perde tempo incorporando nos aviões uma geringonça de tamanha inutilidade. Só Murphy explica.

Como se vê, tudo está perfeitamente claro. Mas os parentes das vítimas cobram explicações adicionais. E exigem pressa. Uma evidência de que a índole criminosa é fenômeno genético. A pressão é adensada pelo ânimo acalorado de toda sociedade. Buscam-se nas caixas pretas do avião novas revelações. Novidades capazes de pôr em xeque as boas intenções –públicas e privadas—, as melhores frases (Marta “Relaxa e Goza” Suplicy) e os gestos mais espontâneos (Marco Aurélio “Top-top” Garcia). Esse ímpeto subversivo é um inaceitável desafio à lógica da Lei de Murphy.

quinta-feira, 26 de julho de 2007

Será que é assim?


O Parnasianismo.

"O Parnasianismo foi vítima da inteligência que construiu a prisão onde quis encarcerar o poeta."
Postarei esse texto apenas para clarear a opinião de alguns visitantes que teimam em dizer que não sigo o parnasianismo. Sigo sim. Embora o realismo seja margem de cada linha que publico, vejo no parnasianismo a essência de cada obra projetada e produzida: "O mundo real é quem incentiva o criador".
Originariamente da França, é a poesia que segue os princípios da estética realista. Apesar disso, ideologicamente os romancistas realistas e naturalistas não tinham exatamente os mesmos propósitos da manifestação poética desta época. O movimento recebe esse nome por causa de uma antologia, Parnasse Contemporain, publicada a partir de 1866, na França, essa incluía poema de T. Gautier, de Lecomte de Lisle e outros. Esses poemas revelavam gosto da descrição nítida, metrificação tradicional, preocupação formal e um ideal de impessoalidade. Embora acompanhe cronologicamente a prosa realista, a poesia parnasiana apresenta dificuldades na definição de seu marco inicial. Há quem sugira a data de 1880, quando da publicação de Sonetos e Rimas de Luís Guimarães Júnior (1845/1898). Outros, no entanto, preferem assinalar a de 1882, quando Teófilo Dias publicou Fanfarras. Mas o movimento só se definiu realmente a partir de Sinfonias (1883) de Raimundo Correia, seguida de Meridionais (1884), de Alberto de Oliveira e de Poesias (1888) de Olavo Bilac. Quanto à data que marca o fim de seu domínio absoluto, parece não haver polêmicas: 1893, com a publicação de Missal e de Broquéis de Cruz e Souza é bastante aceita. Mas a morte do Parnasianismo não acontece, tanto que algumas obras surgem após 1922). Características postura anti-romântica objetividade temática arte pela arte culto da forma - representada pelos sonetos, versos alexandrinos (12 sílabas poéticas, rima rica, rara e perfeita) tentativa de atingir a impassibilidade e a impessoalidade universalismo descrições objetivas da natureza e de objetos retomada da Antiguidade Clássica com seu racionalismo e formas perfeitas surge a poesia de meditação, filosófica - mas artificial A preocupação exagerada com o poema, tratando-o como produto concreto, final, acabado em que se deposita toda a importância; o afã na construção do objeto, deixando de lado o conteúdo, o sentimento poético, tudo isso parece um reflexo do processo de produção mecânica acelerada em que a época vivia, transformando até o próprio homem em mais um objeto de consumo.


Imagem copiada do google através do site http://www.pcg.com.br/guia/guiaencinoeeducacao/parnacionismo

quarta-feira, 25 de julho de 2007

Vontade de ser Médici


Até dá para se entender. Tudo estava preparado para que o senhor Lula fosse ovacionado no Maracanã, o mesmo palco em que Médici foi aplaudido de pé. Mas o carioca é mais politizado do que boa parte do restante do País. Por isso mesmo, é verdade, que é um público que se revela sempre crítico, normalmente em oposição aos governantes, talvez não chegando ao brocardo utilizado por “los hermanos”: “se hay gobierno soy contra”. Mesmo porque aplaudiu o prefeito do Rio de Janeiro. Todavia, a vaia foi ensaiada logo à chegada do Sr Lula.
A “Globo”, que ao revés do brocardo, se há governo está lá puxando o s. pára manter a “boquinha”, por seu cansativo locutor, cansa no futebol, cansa na F1, logo informou que aquela ameaça de vaias era devida ao anúncio, no telão, do início em 10 minutos da cerimônia que já estava atrasado. Para quem assistia pela televisão aparentava ser apenas uma ameaça, mas alguns jornais independentes informam que foram seis, ou seja, toda vez que se fez referência a ele e na hora da abertura dos Jogos ter sido “uma vaia gigantesca”. O anúncio da declaração da abertura dos jogos pelo Presidente da República já havia sido feito. Houve uma perceptível mudança no cerimonial. Até parecia que o senhor Nusmann, num rasgo de iniciativa, havia tomado a decisão e declarado abertos os Jogos. Engano. O Senhor Lula, a quem não se pode negar inteligência e sagacidade, ante o desastre, declinou da honra da abertura. Mais astúcia, manha do que inteligência. Possivelmente a “ex”-subversiva Dilma, ou o Sr Manteiga, que para tudo têm uma desculpa, vão alegar na 2ª feira, que houve apenas uma pane de comunicação, impedindo a passagem do som para a Tribuna de Honra. Culpa dos organizadores do evento. Como sempre culpa dos outros.
A vontade de ser Médici é grande. Chegou até a mencioná-la, indiretamente, referindo-se genericamente aos governos militares, ao fazer menção ao período do pleno emprego. Da facilidade que oferecia para a procura de emprego melhor remunerado, ou que melhor se ajustasse à vocação natural do trabalhador. Naturalmente assegurada pelo “diabólico” Fundo de Garantia por Tempo de Serviço- FGTS, que substituiu a enganosa estabilidade no emprego, emprego que então estava disponível para todos, ou quase todos, que desejassem trabalhar e não apenas correr atrás de “bolsas”. Não falou mais, pois sua “força tarefa” de propaganda, onde alguns de seus integrantes são especialistas da guerra psicológica dos “anos de Chumbo”, deve ter recomendado silêncio, uma das armas mais eficazes do “Patrulhamento Ideológico”.
Aposto 10 X 1 que a Força Tarefa vai arrumar um modo do Sr Lula voltar ao PAN para ser aplaudido por uma claque de “bolsistas” , a mesma que é ouvida nas pesquisas de opinião, com uma grande cobertura da “Globo”.


Texto de General de Divisão Reformado Agnaldo Del Nero Augusto

terça-feira, 24 de julho de 2007

O Lado B

IMAGENS COPIADAS DO WWW.GOOGLE.COM.BR
Dia desses vi uma propaganda Brastemp que evocava o lado B de cada um de nós (sic). Claro que na campanha publicitária o lado B foi mostrado de forma “clara” como se a vida fosse propaganda de margarina. Mas não é. Todos nós, pobres ou ricos, brancos ou amarelos, negros ou vermelhos temos nossas variações híbridas de ser... Decerto, essa tais variações não são expostas na medina. Precaução. Claro. Não mostramos todo mapa da personalidade assim de graça. O que nos convém mostrar é exposto, e de antemão, vendido como a 8ª maravilha dos encontros. O lado B que teimamos em retardar sua exposição são aqueles vícios menores que as virtudes. É o gênio, é o ser possessivo nas companhias. São detalhes em letras miúdas que nunca são lidos. É um leasing, é isso. Nunca lemos as entrelinhas e depois já era. Perdeu. Perdeu-se. Se bem que ninguém é intérprete de si mesmo 24 horas por dia, e logo em seguida quem nos acompanha acaba desvendando nossos detalhes tão “imperceptíveis” e também tão indesejados de exposição.

Voltando ao tema: E o que dizer o do lado podre. Sim, o lado podre. O lado baixo. Vulgar. Mesquinho. Medonho. Isso sim é que deveria ser taxado de lado B. O ladinho fétido que muitos maquiam maquiavélicos e depois fazem cara de ‘Maria não é comigo’... Isso sim que chamo de Lado B. E conheço muita gente que tem um mega lado b. São pessoas que até pouco tempo eu relevava os vícios e enaltecia as virtudes. Ledo engano. Tem gente que o lado A é que está escondido. E nossa mania de defender os nossos "amigos" (serão amigos?) acaba fazendo de conta que são meros detalhes.
Mas não é bem assim. Portanto, se você conhece pessoas que tem o Lado B acima do Lado A, siga a dica: D*E*L*E*T*E. Não vale a pena perder tempo com defunto ruim. E essa alça do caixão é pesada demais pra segurar.
Já os nossos amigos presentes ou não presentes no cotidiano, esses sim, curta os lados inteiros. Ame-os. Independente da época, eles nunca saem de moda.

segunda-feira, 23 de julho de 2007

Censura Governamental

Transcrevendo informações pertinentes:

COMERCIAL DE TV: http://br.youtube.com/watch?v=MWx2wG5TMDI

LULA MANDOU TIRAR DO AR A PROPAGANDA DA PEUGEOT QUE IRONIZA O "RELAXA E GOZA" DE MARTA SUPLICY
O site do Clube de Criação de São Paulo ( www.ccsp.com.br) confirmou neste final de semana: a propaganda da Peugeot, abaixo, foi mesmo retirada do ar. Agora, acredite: foi a pedido do presidente Lula. Diz a nota do site: "O novo comercial de varejo da Peugeot, 'Relaxa e compra', sai do ar neste sábado, depois de ser exibido poucas vezes, na quinta e sexta-feiras. O filme deveria ser apresentado ainda por toda a semana que vem. O motivo: um pedido à montadora do presidente Luis Inácio Lula da Silva. Em São Paulo, Jáder Rossetto, vp da agência Euro RSCG Brasil, que criou a peça e acaba de voltar de Porto Alegre, diz que o melhor a fazer é tocar o barco adiante, já que um pedido do presidente não poderia ser negado. A montadora passou há pouco por situação parecida, com o filme da sogra que quase era jogada para fora de um concorrente do Peugeot (veja aqui) que não andava bem em subidas. Que fase, hein? Segundo Rossetto, 'nada que uma boa benzedeira não possa resolver'". O comercial retirado do ar neste sábado faz referência à frase da Ministra do Turismo Marta Suplicy, 'Relaxa e goza', deferida em relação aos passageiros que enfrentam, no nosso país, o apagão aéreo e os intermináveis atrasos". É, as coisas são assim. Ninguém censura Marta Suplicy quando ela diz tremendas besteiras para o povo brasileiro, falando como se fosse uma Maria Antonieta. Em vez disso, o presidente resolve censurar o filme bem-humorado da Peugeot criado pela Euro RSCG Brasil.

domingo, 22 de julho de 2007

Presidente, vá se danar!

SIMPLESMENTE CORAJOSA


Adriana Vandoni Curvo
é professora de economia, consultora, especialista em Administração Pública pela FGV/RJ.
Blog
http://argumento.bigblogger.com.br/ .







PRESIDENTE, VÁ SE DANAR!
por Adriana Vandoni Curvo

Não sei se é desespero ou ignorância. Pode ser pelo convívio com as más companhias, mas eu, com todo o respeito que a "Instituição" Presidente da República merece, digo ao senhor Luis Inácio que vá se danar. Quem é ele para dizer, pela segunda vez, que tem mais moral e ética "que qualquer um aqui neste país"? Tomou algumas doses a mais do que o habitual, presidente?
Esta semana eu conheci Seu Genésio, funcionário de um órgão público que tem infinitamente mais moral que o senhor, Luis Inácio.
Assim como o senhor, Seu Genésio é de origem humilde, só estudou o primeiro grau e sua esposa foi babá. Uma biografia muito parecida com a sua, com uma diferença, a integridade. Ao terminar um trabalho que lhe encomendei, perguntei a ele quanto eu o devia. Ele olhou nos meus olhos e disse:
- Olha doutora, esse é o meu trabalho. Eu ganho para fazer isso. Se eu cobrar alguma coisa da senhora eu vou estar subornando. Vou sentir como se estivesse recebendo o mensalão.
Está vendo senhor presidente, isso é integridade, moral, ética, princípios coesos. Não admito que o senhor desmereça o povo humilde e trabalhador com seu discurso ébrio.
Seu Genésio, com a mesma dificuldade da maioria do povo brasileiro, criou seus filhos. E aposto que ele acharia estranho se um dos quatro passassem a ostentar um patrimônio exorbitante, porque apesar tê-los feito estudar, ele tem consciência das dificuldades de se vencer. No entanto, Lula, seu filho recebeu mais de US$ 2.000.000,00 (dois milhões de dólares) de uma empresa de telefonia, a Telemar. E isso, apenas por ser seu filho, presidente! Apenas por isso e o senhor achou normal. Não é corrupção passiva? Isso é corrupção Luis Inácio! Não é ético nem moral! É imoral!
E o senhor acha isso normal? Presidente, sempre procurei criar os meus filhos dentro dos mesmos princípios éticos e morais com que fui criada. Sempre procurei passar para eles o sentido de cidadania e de respeito aos outros. Não posso admitir que o senhor, que deveria ser o exemplo de tudo isso por ser o representante máximo do Brasil, venha deturpar a educação que dou a eles. Como posso olhar nos olhos dos meus filhos e garantir que o trabalho compensa, que a vida íntegra é o caminho certo, cobrar o respeito às instituições, quando o Presidente da República está se embriagando da corrupção do seu governo e acha isso normal, ético e moral?
Desafio o senhor a provar que tem mais moral e ética que eu!
Quem sabe "vossa excelência" tenha perdido a noção do que seja ética e moralidade ao conviver com indivíduos inescrupulosos, como o gangster José Dirceu (seu ex-capitão), e outros companheiros de partido, não menos gangsteres, como Delúbio, Sílvio Pereira, Genoíno, entre outros.
Lula, eu acredito que o senhor não saiba nem o que seja honestidade, uma prova disso foi o episódio da carteira achada no aeroporto de Brasília. Alguém se lembra? Era início de 2004, Waldomiro Diniz estava em todas as manchetes de jornal quando Francisco Basílio Cavalcante, um faxineiro do aeroporto de Brasília, encontrou uma carteira contendo US$ 10 mil e devolveu ao dono, um turista suíço. Basílio foi recebido por esse senhor aí, que se tornou presidente da república. Na ocasião, Lula disse em rede nacional, que se alguém achasse uma carteira com dinheiro e ficasse com ela, não seria ato de desonestidade, afinal de contas, o dinheiro não tinha dono. Essa é a máxima de Lula: achado não é roubado.
O turista suíço quis recompensar o Seu Basílio lhe pagando uma dívida de energia elétrica de míseros 28 reais, mas as regras da Infraero, onde ele trabalha, não permitem que funcionários recebam presentes. E olha que a recompensa não chegava nem perto do valor da Land Rover que seu amigo ganhou de um outro "amigo".
Basílio e Genésio são a cara do povo brasileiro. A cara que Lula tentou forjar que era possuidor, mas não é. Na verdade Lula tinha essa máscara, mas ela caiu. Não podemos suportar ver essa farsa de homem tripudiar em cima na pureza do nosso povo. Lula não é a cara do brasileiro honesto, trabalhador e sofrido que representa a maioria. Um homem que para levar vantagem aceita se aliar a qualquer um e é benevolente com os que cometem crimes para benefício dele ou de seu grupo e ainda acha tudo normal! Tenha paciência! "Fernandinho beira-mar", guardando as devidas proporções, também acha seus crimes normais.
Desculpe-me, 'presidente', mas suas lágrimas apenas maculam a honestidade e integridade do povo brasileiro, um povo sofrido que vem sendo enganado, espoliado, achacado e roubado há anos. E é por esse povo que eu me permito dizer: Presidente, vá se danar!

sexta-feira, 20 de julho de 2007

Galeria de Fotos de ACM II

Antonio Carlos Peixoto de Magalhães. 1927/2007.

Senador pelo estado da Bahia.

"Eu não sou teimoso, teimoso é quem teima comigo"


Toninho Ternuram e seu amor pelo povo Baiano.


E Toninho Malvadeza para seus desafetos.

Gostem ou não de ACM, todos sabem que ele foi em vida um político como poucos. Ele tinha lado. Era sólido. Contrariando o perfil de muitos homens públicos do país.






Bahia de Luto. Morre ACM

ACM. Ou se amava ou se odiava, contudo, não era possível ser indiferente a ele. Polêmico. Exímio condutor político. Venerava seu estado como nenhum outro baiano o fez. Se os outros estados da federação tivessem homens com a garra de Antonio Carlos Magalhães, certamente estariam bem mais desenvolvidos. Mestre na arte política, sempre esteve em evidência, e mesmo maculado pelas mais diversas polêmicas e entraves políticos, soube como poucos conduzir todo um estado no rumo do desenvolvimento acima da média brasileira.


Imagem coletada no www.google.com.br

Galeria de Fotos de ACM

Antonio Carlos Peixoto de Magalhães.
1927/2007.

"Eu não sou teimoso, teimoso é quem teima comigo"Ao parafrasear o ex-presidente Castello Branco.


Frases de ACM ao Brasil:



"A mídia é safada".Em entrevista à Folha de S.Paulo. Abril de 2001



"Só não fizemos sexo."Sobre seu relacionamento com o presidente Fernando Henrique Cardoso. Abril de 2000"



"Fale bem dos amigos todos os dias; fale mal dos inimigos pelo menos duas vezes ao dia". Em entrevista à revista República. Junho de 1997



"Só duas siglas pegaram neste país: JK e ACM."Sobre a forma como Juscelino Kubitschek (JK) e Antonio Carlos Magalhães (ACM) são chamados. Livro "Política é Paixão", em Dezembro de 1995



"Eu não sou teimoso, teimoso é quem teima comigo"Ao parafrasear o ex-presidente Castello Branco.

Navegue ...

Navegue ... Fernando Pessoa
Navegue, descubra tesouros, mas não os tire do fundo do mar, o lugar deles é lá.
Admire a lua, sonhe com ela, mas não queira trazê-la para a terra.
Curta o sol, se deixe acariciar por ele, mas lembre-se que o seu calor é para todos.
Sonhe com as estrelas, apenas sonhe, elas só podem brilhar no céu.
Não tente deter o vento, ele precisa correr por toda parte, ele tem pressa de chegar sabe-se lá onde.
Não apare a chuva, ela quer cair e molhar muitos rostos, não pode molhar só o seu.
As lágrimas? Não as seque, elas precisam correr na minha, na sua, em todas as faces.
O sorriso! Esse você deve segurar, não deixe-o ir embora, agarre-o!
Quem você ama? Guarde dentro de um porta jóias, tranque, perca a chave!
Quem você ama é a maior jóia que você possui, a mais valiosa.
Não importa se a estação do ano muda, se o século vira e se o milênio é outro, se a idade aumenta; conserve a vontade de viver, não se chega à parte alguma sem ela.
Abra todas as janelas que encontrar e as portas também.
Persiga um sonho, mas não deixe ele viver sozinho.
Alimente sua alma com amor, cure suas feridas com carinho.
Descubra-se todos os dias, deixe-se levar pelas vontades, mas não enlouqueça por elas.
Procure, sempre procure o fim de uma história, seja ela qual for.
Dê um sorriso para quem esqueceu como se faz isso.
Acelere seus pensamentos, mas não permita que eles te consumam.
Olhe para o lado, alguém precisa de você.
Abasteça seu coração de fé, não a perca nunca.
Mergulhe de cabeça nos seus desejos e satisfaça-os.
Agonize de dor por um amigo, só saia dessa agonia se conseguir tirá-lo também.
Procure os seus caminhos, mas não magoe ninguém nessa procura.
Arrependa-se, volte atrás, peça perdão!
Não se acostume com o que não o faz feliz, revolte-se quando julgar necessário.
Alague seu coração de esperanças, mas não deixe que ele se afogue nelas.
Se achar que precisa voltar, volte!
Se perceber que precisa seguir, siga!
Se estiver tudo errado, comece novamente.
Se estiver tudo certo, continue.
Se sentir saudades, mate-a.
Se perder um amor, não se perca!
Se achá-lo, segure-o!

"Circunda-te de rosas, ama, bebe e cala. O mais é nada".
OBS: Imagem retirada do Navio Vasco da Gama - www.google.com.br

quinta-feira, 19 de julho de 2007

Nascimento de um Panda

"O que é o homem sem os animais? Se todos os animais desaparecessem, os homens morreriam de uma grande solidão de espírito. Pois, tudo o que acontece aos animais, logo acontece com o homem. Todas as coisas estão ligadas". Seattle (Tribo Duwamish)


quarta-feira, 18 de julho de 2007

E dezenas de vidas...

Não existem palavras. Nem condolências. O negro e pesado véu da dor cobre dezenas de famílias mutiladas pela perda repentina de entes queridos. Lamentável. Acredito não ser o momento de buscar culpados. É hora de preces e orações pelos que partiram e, acima de tudo, pelos que ficam mergulhados na saudade e nas lembranças. DEUS abençoe a todos.

terça-feira, 17 de julho de 2007

E agora?

Klewdma, Gabriella, Alan, Marcos, Élia...









Meu sapato já furou
Minha roupa já rasgou
E eu não tenho onde morar




Meu dinheiro acabou
Eu não sei pra onde vou
Como é que eu vou ficar?
Eu não sei nem mais sorrir
Meu amor me abandonou
Sem motivo e sem razão
E pra melhorar minha situação

Eu fiz promessa pra São Luís Durão
Quem me vê assim pode até pensar Que eu cheguei ao fim
Mas quando a minha vida melhorar
Eu vou zombar de quem sorriu de mim
Meu sapato já furou...

Tempos de reflexão.

imagem copiada de http://andree.blogs.sapo.pt/arquivo/gato_cao.jpg

Esse texto fora recebido ontem, de um brother inteligentíssimo que hoje vive na ponte aérea PE-DF-SP-RJ-SC. Achei pertinente postar aqui, tendo em vista as mensagens sublinhares tipo "bate assopra" que permeiam suas colocações sobre a vida.

"Habitualmente, quando chega à data de nascimento de um ser humano - a famosa data do nosso aniversário - (no meu caso 17 /07) pensa-se como será o dia? Quais pessoas que lembraram desta data? Onde e com quem comemorarei?...
Não censuro quem pensa assim, até porque devemos viver o que nos é comum, mais particularmente, prefiro essa data como um dia de agradecimento. Poderia escrever várias palavras repetitivas em diversos textos conhecidos, algumas até já tornaram-se jargões, mais como comumente escrevo o que sinto e penso, farei uma reflexão - na realidade - uma transferência de responsabilidade. Nos milhares de dias e centenas de milhares de horas que vivi, fui moldado pelas pessoas que convivi, todas com suas parcelas. Algumas de forma pequena e passageira, outras pequenas e eternas, ainda algumas grandes e passageiras e outras tantas incomensuráveis e eternas.
Cada uma com a sua particularidade, cada uma com as suas virtudes e vícios, mais com certeza pessoas que me fizeram ser a pessoa que sou. Fala-se que o homem torna-se experiente, por viajar vários paises, que ficará mais inteligente por ler vários livros e falar vários idiomas, que o dinheiro traz felicidade e que ninguém é feliz vivendo só. Claro que há várias outras que não citarei. Todavia, dessas frases feitas, concordo e aplico, que nenhum ser humano é uma ilha, pois poderia viajar o mundo todo, praticar todas as religiões e esportes, conseguir todo dinheiro e poder do mundo, mas em meu caso nada teria sentido se eu não tivesse convivido com as pessoas que me mostrassem, que me forjassem, que me erguessem, que me apresentassem o lado ruim da vida, que não me acolhessem, que me deixassem uma abertura para participar de suas vidas. Agradeço a todas às essas pessoas, pois cada um tem uma parcela de responsabilidade pelo que sou.
Poderia também usar a palavra gratidão, mais não a usarei, pois sou a pessoa que vocês construíram e não sou grato por isso, mais com certeza sou feliz.
A minha equação da felicidade só foi conseguida por pessoas como os meus pais; meus amigos - em especial um casal que mora em Brasília e o seu filhinho - um casal de amigos (irmãos) que moram em Palmas; uma pessoa maravilhosa que conheci em Florianópolis; a mãe do meu filho; do meu novo e melhor amigo e filho (seis anos); uma porra louca que reencontrei em Recife, que trabalha como assessor e se diz escritor de blog; e com certeza o maior de Todos os amigos: o meu Deus".


Parabéns Plínio! Deus conserve você assim, imprevisível.

segunda-feira, 16 de julho de 2007

sábado, 14 de julho de 2007

Lula é vaiado três vezes e não abre Pan-americano

Da Agência O Globo

Fugindo ao protocolo oficial dos Jogos Pan-Americanos, não foi o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, quem declarou oficialmente abertos os Jogos Rio 2007. Antes de ser chamado pelo presidente da Organização Desportiva Pan-Americana (ODEPA), Mário Vázquez Raña, Lula já havia sido vaiado duas vezes pelo público presente ao Maracanã.Quando Raña falou ao microfone "Tenho a honra de anunciar o excelentíssimo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva para declarar abertos os Jogos Pan-Americanos", houve nova vaia. Neste momento, a televisão mostrou o presidente, de pé, com o microfone à sua frente, pronto para fazer o pronunciamento.Em seguida, a imagem voltou a mostrar o centro do palco, onde o presidente do presidente do Comitê Olímpico Brasileiro (COB) e do Comitê Organizador dos Jogos Pan-americanos Rio 2007 (CO-RIO), Carlos Arthur Nuzman, anunciou abertos os Jogos.Na seqüência, os Dragões da Independência fizeram o hasteamento das bandeiras do Comitê OIímpico Internacional (COI) e dos Jogos e a atleta Natália Falavigna, do taekwondo, fez o juramento em nome dos 5.648 atletas participantes dos Jogos Rio 2007.

Essa eu não entendi. Como é que pode a menos de 10 dias, a mídia mostrar que Lula tem mais 50% de aprovação, e em pleno Maracanã as vaias serem em uníssono?
Tem alguém fora do tom ai. Ou será que eu não entendi o recado? É, de fato EU entendi... Espero que a Presidência da República também entenda!

O Leão Baiano...

Antonio Carlos Magalhães.

Embora sua biografia seja maculada com os mais diversos títulos e menções desonrosas, uma coisa não se pode negar: O velho leão baiano ama aquela terra como poucos.
Quisera Pernambuco ter 1/2 ACM. Certamente seríamos outro estado. Claro, se Nilo Coelho não partisse em 1983, teríamos um Leão aguerrido como poucos, mas a morte ceifou sua passagem, e ficamos órfãos de comando, coisa que não aconteceu na Bahia.

Hoje, ACM está na UTI e seu corpo contrariando o dono, ensaiando sua morte. É difícil pra muitos elogiar ACM em face das mais diversas demonstrações de prepotência e arrogância por ele protagonizada. Todavia, políticamente falando, o cara é uma "fera", e a Bahia sempre será lembrada antes e depois do reinado ACM.

sexta-feira, 13 de julho de 2007

Pan 2007 - Rio de Janeiro

Começa os 15º Jogos Panamericanos. Edição 2007.


O esporte unindo raças. Juntando massas. Buscando na pratica esportiva um alento à cultura de paz entre os povos.
Viva o Rio. Viva o Pan do Brasil.

A casa Da Rua - VI Capítulo.

Em face da abertura oficial dos 15º Jogos Panamericanos, o episódio 06 da renomada série será postado durante a próxima semana.

quinta-feira, 12 de julho de 2007

O tempo nem sempre comanda...

Ah o amor... Ele é o mais NOTÁVEL dos sentimentos. O mais imprevisível. A virtude mais lógica e sem lógica que existe.
Quando o tempo chega imponente e unipotente, solene, soberbo, implacável, eis que o amor SURPREENDE.
Não sei que são os pombinhos das fotos, mas de todo modo, parabenizo tal façanha. Meu desejo é que vocês amem. Até dizer basta. Calem a hipocrisia na fonte. Cerrem as línguas ferinas. E lembrem: Toda forma de amor vale à pena.

quarta-feira, 11 de julho de 2007

Coisas do Rio. Coisas do Brasil.

Esse é o sujeito que montou a casa no meio do canal perto da UFRJ........
É mole!!!!!!Para os que não são do Rio de Janeiro é necessário uma explicação.
As imagens que estão nesse post são absolutamente reais.
Trata-se de um carioca típico que soube "fazer a caipirinha do limão azedo que a vida lhe deu". Na verdade, trata-se de um Sem Teto com muita imaginação. Em pleno Canal do Cunha (um valão em plena Baía de Guanabara que separa o continente da Ilha do Fundão, onde funciona a Universidade Federal do Rio de janeiro) ele construiu uma "plataforma" que funciona como sua moradia ambulante. So sucata plástica e o que mais encontra (de forma abundante) boiando ao seuredor, esse "artista" vai ampliando seus domínios. Além da "piscina" retratada nas imagens ele ainda tem garagem (onde encontra-se estacionado um Opala Diplomata - que por razões óbvias - não roda) e um hangar para o jet sky com defeito. É o autentico Bon Vivant Carioca. Merece ser sócio do copacabana Palace.
Já recebeu a visita das autoridades da cidade, foi ao Programa do Jô e virou atração turística! Esse é o Rio de Janeiro....

terça-feira, 10 de julho de 2007

As manchas do nosso passado por Flávia Gusmão.


Adoro ler. Lendo eu aprendo mais. Por conseguinte, eu posso ensinar também, afinal, são experiências infinitas e variadas que moldaram meu caráter e minha personalidade, embora nunca - nem textos, nem experiências - mudarão minha essência. Lendo o JC deste domingo, relendo Flávia Gusmão (recomendo a todos meus fiéis amigos a ler também), analisei com afinco o texto: “As manchas do nosso passado” e confesso, tenho quase certeza que ela não criara tal obra, e sim, foi instrumento de psicografia mediúnica hehehehehehehehe (brincadeirinha). Foi prazerosa leitura que me arrancou diversas risadas, e de quebrou, ampliou os horizontes psicossomáticos de minha existência.(. Ah o modernismo em meus textos).


As manchas do nosso passado - Publicado em 08.07.2007


Todos nós já tivemos a tal “mancha do passado”. O meu passado, por exemplo, é um dálmata, com pedigree e tudo. As manchas acontecem nas nossas vidas por causa de um fenômeno tão inevitável quanto deprimente: algumas pessoas o chamam de “carência afetiva”, outras preferem o termo “vacas magras”, outras, ainda, se referem à situação como “estou no maior rato”, “beliscando azulejo” também é uma figura de linguagem muito apropriada, pelo desespero que consegue evocar. Seja lá o nome que se dê, o fato é que, periodicamente, o universo parece conspirar para que nada de estimulante aconteça no plano sexual ou afetivo. Por um espaço de tempo qualquer, que pode variar de semanas, meses e, em casos mais graves, até anos, a pessoa vitimada por esta praga parece ter ficado, subitamente, invisível para o sexo oposto ou o sexo de sua preferência, mesmo que não seja o oposto. Quando isso acontece, nem os nossos bravos operários da construção civil se dignam a levantar a cabeça da argamassa que estejam preparando para nos saudar com um cumprimento muito deles, muito sonoro: um som sibilante que eles fazem juntando os lábios como se fossem assoviar, mas que termina mais parecendo algo sendo sugado através de um canudo, e significa tudo o que a gente precisa ouvir naquele momento: gostosa.

Carente, mas legal.


É nesta fase que a cabeça começa a dar os primeiros sinais de instabilidade – e é também o momento crucial em que abrimos a guarda para que as futuras “manchas do nosso passado” terminem por se instalar pelo tempo em que durar a insanidade, que, felizmente, geralmente é temporária. O sentimento de invisibilidade vai se agrupando aos poucos e disparando vários gatilhos. O primeiro deles é uma conferida na balança que, convenhamos, nunca é exatamente um instrumento muito cooperador. Outros sintomas: começa-se a ler colunas como esta, livros e livros que falam da dificuldade de achar parceiros nos tempos atuais, de como os homens são seres de outro planeta, de como vivemos uma crise de fim de século no que diz respeito a relacionamentos. Tudo isso para nos fazer sentir um pouquinho melhor. Desenvolvemos a crença fervorosa de que os homens têm medo de uma mulher poderosa como nós. Não demora muito e estamos em frente à televisão assistindo ao GNT, agarradas a um “prato de comida para pessoas infelizes”: almôndegas com espaguete a quatro queijos. O fim trágico é coroado quando começamos a procurar no rádio e a baixar na internet “canções que parecem ter sido feita para nós”.


Manchas de cada um.



As manchas do nosso passado farejam momentos de fraqueza como esses. E elas atacam justamente quando resolvemos sair da toca e ir à luta, em busca do parceiro ideal que teima em não aparecer. Num rompante, resolvemos desafiar o destino com uma roupa bacana, num lugar da moda. Ela, a mancha, vai estar lá, à nossa espera. As manchas do nosso passado são todos aqueles homens com quem, sob a luz sóbria do presente, não temos a mínima idéia do porquê de termos ficado com eles. Não são seres desprezíveis, são apenas criaturas que nada têm a ver com nossos anseios. Por exemplo: se você é a pessoa mais avessa do mundo a esse papo esotérico, vai travar conhecimento e manter relacionamento justamente com um sujeito que começa a conversa tentando adivinhar o seu signo, e errando. Nas CNTP (Condições Normais de Temperatura e Pressão) você acharia aquilo simplesmente uó, mas, considerando a tal carência afetiva, vai até julgar interessante o tal cavaleiro do zodíaco. Não demora muito e vai terminar, por algum tempo, lendo sobre xamanismo, andando no carro com o adesivo “Bruxa a bordo” e ouvindo Oswaldo Montenegro. Sair à caça em tempos de carência afetiva, acreditem, é o mesmo que ir ao supermercado quando se está morrendo de fome – termina-se levando o que não é necessário.

segunda-feira, 9 de julho de 2007

Clandestino GJR

Solo voy con mi pena Sola va mi condena
Correr es mi destino Para burlar la ley
Perdido en el corazon
De la grande babylon
Me dicen el clandestino
Por no llevar papel
Pa una ciudad del norte
Yo me fui a trabajar
Mi vida la deje Entre Ceuta y Gibraltar
Soy una raya en el mar Fantasma en la ciudad
Mi vida va prohibida Dice la autoridad Solo voy con mi pena
Sola va mi condena Correr es mi destino
Por no llevar papel Perdido en el corazon
De la grande babylon
Me dicen el clandestino
Yo soy el quebra ley
Mano negra clandestino
Peruano clandestino
URUGUAIO CLANDESTINO.... (Né jujuba? rsrsrsrsrsrs)
Africano clandestino
Marijuana ilegal

domingo, 8 de julho de 2007

Cadê meu bolo?

Festa. Muita Festa, Quero bolo.
Cecilia
Sandrinha
Jane
Wlad
Tio França
Hellingnton

Muita gente boa.

Sou o que me convém ser...

Sou o que me convém ser...